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O LIVRO DOS ORIXAS

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  • E foi Inventado o Culto dos Orixás.
    domingo, setembro 17, 2006
    Alberto Junior.

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    Ilustração de Pedro Rafael

    No começo não havia separação entre

    o Orum, o Céu dos orixás,

    e o Aiê, a Terra dos humanos.

    Homens e divindades iam e vinham,

    coabitando e dividindo vidas e aventuras.

    Conta-se que, quando o Orum fazia limite com o Aiê,

    um ser humano tocou o Orum com as mãos sujas.

    O céu imaculado do Orixá fora conspurcado.

    O branco imaculado de Obatalá se perdera.

    Oxalá foi reclamar a Olorum.

    Olorum, Senhor do Céu, Deus Supremo,

    irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais,

    soprou enfurecido seu sopro divino

    e separou para sempre o Céu da Terra.

    Assim, o Orum separou-se do mundo dos homens

    e nenhum homem poderia ir ao Orum e retornar de lá com vida.

    E os orixás também não podiam vir à Terra com seus corpos.

    Agora havia o mundo dos homens e o dos orixás, separados.

    Isoladas dos humanos habitantes do Aiê, as divindades entristeceram.

    Os orixás tinham saudades de suas peripécias entre os humanos

    e andavam tristes e amuados.

    Foram queixar-se com Olodumare, que acabou consentindo

    que os orixás pudessem vez por outra retornar à Terra.

    Para isso, entretanto, teriam que tomar o corpo material de seus
    devotos.

    Foi a condição imposta por Olodumare



    Oxum, que antes gostava de vir à Terra brincar com as mulheres,

    dividindo com elas sua formosura e vaidade,

    ensinando-lhes feitiços de adorável sedução e irresistível encanto,

    recebeu de Olorum um novo encargo:

    preparar os mortais para receberem em seus corpos os orixás.

    Oxum fez oferendas a Exu para propiciar sua delicada missão.

    De seu sucesso dependia a alegria dos seus irmãos e amigos orixás.

    Veio ao Aiê e juntou as mulheres à sua volta,

    banhou seus corpos com ervas preciosas,

    cortou seus cabelos, raspou suas cabeças,

    pintou seus corpos.

    Pintou suas cabeças com pintinhas brancas,

    como as pintas das penas da conquém,

    como as penas da galinha-d'angola.

    Vestiu-as com belíssimos panos e fartos laços,

    enfeitou-as com jóias e coroas.

    O ori, a cabeça, ela adornou ainda com a pena ecodidé,

    pluma vermelha, rara e misteriosa do papagaio-da-costa.

    Nas mãos as fez levar abebés, espadas, cetros,

    e nos pulsos, dúzias de dourados indés.

    O colo cobriu com voltas e voltas de coloridas contas

    e múltiplas fieiras de búzios, cerâmicas e corais.

    Na cabeça pôs um cone feito de manteiga de ori,

    finas ervas e obi mascado,

    com todo condimento de que gostam os orixás.

    Esse oxo atrairia o orixá ao ori da iniciada e

    o orixá não tinha como se enganar em seu retorno ao Aiê.

    Finalmente as pequenas esposas estavam feitas,

    estavam prontas, e estavam odara.

    As iaôs eram a noivas mais bonitas

    que a vaidade de Oxum conseguia imaginar.

    Estavam prontas para os deuses.



    Os orixás agora tinham seus cavalos,

    podiam retornar com segurança ao Aiê,

    podiam cavalgar o corpo das devotas.

    Os humanos faziam oferendas aos orixás,

    convidando-os à Terra, aos corpos das iaôs.

    Então os orixás vinham e tomavam seus cavalos.

    E, enquanto os homens tocavam seus tambores,

    vibrando os batás e agogôs, soando os xequerês e adjás,

    enquanto os homens cantavam e davam vivas e aplaudiam,

    convidando todos os humanos iniciados para a roda do xirê,

    os orixás dançavam e dançavam e dançavam.

    Os orixás podiam de novo conviver com os mortais.

    Os orixás estavam felizes.

    Na roda das feitas, no corpo das iaôs,

    eles dançavam e dançavam e dançavam.

    Estava inventado o candomblé.



    (Reginaldo Prandi, Mitologia dos orixás, págs. 524-528)



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    Bendita Seja a Grande Fraternidade Branca.
    Tudo ao Senhor na Santa Ciência.
    Alberto Junior.
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    Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    V
    posted by iSygrun Woelundr @ 12:13 PM   0 comments
    exu
    (o mensageiro dos Orixás)
    (Texto e ilustração extraídos do livro Os Orixás, publicado pela Editora Três)



    O PERFIL DO ORIXÁ
    Exu é a figura mais controvertida dos cultos afro-brasileiros e também a mais conhecida. Há, antes de mais nada, a discussão se Exu é um Orixá ou apenas uma Entidade diferente, que ficaria entre a classificação de Orixá e Ser Humano. Sem dúvida, ele trafega tanto pelo mundo material (ayé), onde habitam os seres humanos e todas as figuras vivas que conhecemos, como pela região do sobrenatural (orum), onde trafegam Orixás, Entidades afins e as Almas dos mortos (eguns).
    Esse Orixá (ou Entidade) não deve ser confundido com os eguns, apesar de transitar na mesma Linha das Almas (uma das três linhas independentes) sendo o seu dia a segunda-feira; ficando sob o seu controle e comando, os Kiumbas (espíritos atrasadíssimos na evolução). Exu é figura de status entre os Orixás, que apesar de ser subordinado ao poder deles, constitui uma figura tão poderosa que freqüentemente desafia as próprias divindades. Sua função e condição de figura-limite entre o astral e a matéria, se revela em suas cores, o negro e o vermelho, sendo esta última a vibração de menor freqüência no espectro do olho humano, abaixo do qual tudo é negro, há ausência de luz.

    Seus aspectos contraditórios também podem ser analisados sob outro ponto de vista: o negro significa em quase todas as teologias o desconhecido; o vermelho é a cor mais quente, a forte iluminação em oposição à escuridão do negro. Até em suas cores, Exu é o símbolo das grandes contradições, do amplo terreno de atuação.

    Os Exus são considerados entidades poderosas, mas nem sempre conscientes dessa força, desconhecendo seus limites e suas conseqüências ao envolver os seres humanos vivos. Assim ao utilizar-se de suas vibrações, um iniciado precisa tomar cuidado para não permitir que Exu, mesmo com o propósito de ajudá-lo, provoque um descontrole energético que possa ser prejudicial ao ser humano.

    Sua função mítica é a de mensageiro - é o que leva os pedidos e oferendas do homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é tomado pela energia e pela consciência do seu Orixá pessoal (quando a consciência de quem carrega o Orixá desaparece). É Exu quem traduz as linguagens humanas para a das divindades. Por isso, é imprescindível para a realização de qualquer ritual, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão (ayé ou orum) o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados.

    O poder de comunicar e ligar, confere à ele também o oposto; a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas entradas e saídas. Isso não entra em contradição com o fato de Ogum, o Orixá da guerra, ser considerado o senhor dos caminhos. Além da grande afinidade entre as duas figuras míticas (que são irmãos, de acordo com as lendas), Ogum é responsável pelo desbravamento, pelo desmatar e o criar de novos caminhos, pela expansão do reino, enquanto Exu é o senhor da força que percorre esses caminhos.

    Como, então, essa imagem de menino brincalhão, mesmo que imprudente, se coaduna com a imagem popular que associa Exu ao Diabo? Mesmo em cultos de Umbanda (alguns) Exu é freqüentemente considerado um representante do mal, das forças perigosas e não totalmente recomendáveis.

    Qual a visão está correta?
    A rigor, ambas ou nenhuma delas. Exu realmente brinca e se diverte, possibilitando brincadeiras e prazeres aos seres humanos. Também mexe com forças terríveis, provoca acontecimentos dramáticos, causando o mal.

    Em termos históricos, as culturas africanas que cultuam os Orixás - muito diversificadas, conseqüência evidente de uma sociedade dividida em raças, tribos, muito pouco centralizada para os parâmetros ocidentais - são muito mais antigas que as que conhecemos. Há lendas de Orixás que se explicam como respostas socialmente criativas a acontecimentos perdidos num longínquo passado, como a substituição do matriarcado pelo patriarcado, o surgimento do primeiro conceito de sociedade agrária, em oposição a uma cultura nômade e caçadora.

    Assim, como encontrar uma figura que representa o mal numa cultura onde não existe a dicotomia bem-mal? A moralidade ou imoralidade portanto, não está nas figuras dos Orixás, nem principalmente em Exu, mas sim nas interpretações que nós, ocidentais, fazemos a respeito de seus desígnios.

    Para a cultura africana, politeísta, onde os deuses brigam entre si, cada um tomando atitudes radicalmente opostas às dos outros, não existe um certo e um errado, mas vários. Cada ser humano é filho de dois Orixás e, para ele, suas atitudes serão as mais corretas, enquanto um filho de outro Orixá deverá manter postura diferente, mas adaptada ao arquétipo de comportamento associado ao seu próprio Orixá.

    Outra razão de confusão vem do fato de os negros terem chegado ao Brasil na condição de escravos, tratados como subumanos e sem os mínimos direitos.

    Nenhuma hipótese havia, portanto, para que Exu e outras figuras míticas do Candomblé e da Umbanda, fossem aceitas como independentes: os negros tinham de ser convertidos ao Deus Único, aos mitos cristãos.

    Uma divindade africana ao ser capturada pelas explicações católicas, teria no máximo o status de santo, divindade menor, praticamente humana, na teologia cristã.

    Como precisavam de um Diabo, os jesuítas encontraram na figura de Exu, o Orixá que poderia, meio forçadamente, vestir a sua roupa, provavelmente porque sendo o mais humano dos Orixás, à ele se pede interferência nas questões mais mundanas e práticas, o que resulta que a maior parte das oferendas do culto vá, para ele.

    Exatamente por isso, Exu era a divindade que protegia, na medida do possível, os negros dos repressivos senhores. Era para Exu que pediam desgraças para seus senhores.

    Dois outros fatores associam Exu ao Demônio; o fogo - elemento do Diabo e também freqüente nos cultos e oferendas para o mensageiro dos Orixás africanos - e o sexo, território considerado tabu pelos católicos, e o prazer - em geral, as atividades favoritas de Exu. A sensualidade desenfreada costuma ser atribuída à influência de Exu, que significa a paixão pelo gozo, sendo freqüentemente representado em estatuetas, como figura humana sorridente, debochada.

    Para completar os tabus que marcavam Exu como uma figura que subvertia o conceito de faça o bem e será recompensado, faça o mal e será punido - já que ele podia fazer qualquer coisa e alterar qualquer resultado - mas um fator fez com que fosse não só usado como o Diabo mas reconhecido como sua própria encarnação por parte dos jesuítas: Exu gosta de sangue.

    É costume que, em oferendas, o sangue de animais seja o último ingrediente.

    Como, porém, essa base filosófica africana foi esquecida na prática pelos brasileiros, existe certo temor e preconceito com relação a Exu. Isso se revela no temor que os babalorixás (sacerdotes que dirigem a Umbanda ou um Candomblé) têm em identificar alguém como filho de Exu, ou seja, como pessoas cuja energia básica é a mesma do mensageiro dos deuses. Reforçam-se assim, os mitos de desgraça que ronda a figura de Exu.

    A Pomba-gira, figura comum nos cultos de Umbanda e presente em diversos Candomblés, dada a grande intercomunicação entre as duas vertentes, não passa, de um Exu Feminino, onde estão em destaque o senso de humor debochado, a voluptuosidade e sensibilidade desenfreadas, usando cabelos soltos, saias rodadas e vaidosas flores na cabeça. Sua dança é uma gira frenética, desenfreada, violenta até, com quase nenhum controle - sem compostura, de acordo com a visão ocidental.


    CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE EXU
    São muitas as pessoas que têm Exu, como fonte energética principal, mas são poucas as que o sabem. É comum um certo temor do pai-de-santo em comunicar ao iniciado que é um filho de Exu (englobado na Linha das Almas), após a confirmação do jogo de búzios. Acontece que os mitos ocidentais e orientais de perigo e desgraça que andam junto de Exu, fazem com que a pessoa que está sob a égide desse Orixá seja considerada uma perseguida da sorte, marcada pelo destino, e são comumente apontados como sofredores, como se ligados ao mal ou ao padecimento.
    O arquétipo psicológico associado aos filhos de um Orixá é a síntese das características comportamentais que fazem parte de cada Orixá e que são atribuídas aos seus filhos. Não deve ser encarado como camisa de força que limite os seres humanos, mas guias de comportamento. Essas guias de comportamento ou matrizes, são os Orixás.

    No caso dos filhos de Exu, suas características principais seriam a ambivalência e o relativismo, a falta de posturas morais rígidas e inabaláveis, preferindo certo apego à maleabilidade e ao pragmatismo que faz cada situação ser encarada como totalmente independente de outra, cada uma, portanto, merecendo uma saída diferente.


    v
    posted by iSygrun Woelundr @ 12:07 PM   1 comments
    Introdução a Cultura Afro-Brasileira. part 2v


    A história conta que nas remotas origens, Olódúmarè e Òrìsànlá estavam
    começando a criar o ser humano. Assim criaram Èsù, que ficou forte mais
    difícil que seus criadores:

    "Èsù si le ju àwon mejeli lo".

    Veja o que a Historia do Odù (signo) Ogbè diz quando apareceu para Orúnmìlà:

    Níjó ti nlo rèé tóro omo,
    Lódó Òrisà igbò-wújì.
    No dia em que ele foi requerer uma criança
    A Òrìsà Igbò-wúji (Òrinsàlà).

    Olódùmarè enviou Èsù para viver com Òrìnsàlá; este colocou-o à entrada de
    sua morada e o enviava como seu representante para efetuar todos os
    trabalhos necessários. Foi então que Òrúnmìlà, desejoso de Ter um filho, foi
    pedir um a Òrìsànlá. Este lhe diz que ainda não tinha acabado o trabalho de
    criar seres e que deveria voltar um mês mais tarde. Òrúnmìlà insistiu,
    impacientou-se querendo a qualquer preço levar um filho consigo. Òrìsàlá
    repetiu que ainda não tinha nenhum. Então perguntou:

    "Que é daquele que vi à entrada de sua casa?"

    "É aquele mesmo que ele quer. Òrìsalá lhe explicou que aquele não era
    precisamente alguém que pudesse ser criado e mimado no àiyé (terra). Mas
    Òrúnmìlà insistiu tanto que Òsàlá acabou por aquiescer. Òrúnmìlà deveria
    colocar suas mãos em Èsù e, de volta ao àiyé, manter relações com sua mulher
    Yebìirú, que concebera um filho. Doze meses mais tarde, ela deu a luz um
    filho homem e, porque Òsàlá dissera que a criança seria Alágbára, Senhor do
    Poder, Òrúnmìlà decidiu chamá-la Elégbára. Assim desde que Òrúnmìlà
    pronunciou seu nome a criança, Èsù mesmo respondeu e disse:

    Todos os meus filhos Esus, que habitam os noves Orun (aléns), seriam seus
    representantes e Òrúnmìlà poderia consultá-los cada vez que fosse necessário
    enviá-los a executar os trabalhos que ele lhes ordenasse fazer, como se
    fossem seus verdadeiros filhos. Èsù assegurou-lhe que seria ele mesmo quem
    responderia por meio dos dos seus assentamentos, cada vez que o chamasse."

    Vimos a importância do Orixá Orunmila-Ifá no panteão dos Deuses da cultura
    Yoruba.

    Seus títulos:

    Elérìí Ìpìn - Testemunha dos destinos.

    Alátúnse Aìyé - O que coloca o mundo em ordem.

    Tbikeji Ìpin - Testemunho de Deus.

    Para se cultuar Ifá, tem que se cultuar Esú e vice-versa, não existe um sem
    o outro.

    Esú é o mensageiro, o portador do Àsè (força), e ele foi a primeira estrela
    criado por Olodumaré.

    Os Orixás governam as forças da natureza; água, ar trovão etc., assim como a
    vida, e o destino dos seres humanos.

    São como os Deuses das outras culturas; são caprichosos, amam, odeiam,
    beneficiam e castigam, curam ou perseguem com doenças, fazem-se respeitar as
    vezes pelo o caminho da dor. Cada um deles possuem suas cores, comidas,
    animais, ervas, toques, suas danças, preferências e as antipatias e ai
    daquele que, devendo-lhes obediência, os irritar!!!

    O culto dos Orixás seja ele de Camdomblé de nação (Ketu, Jêje, Angola, Nagô)
    ou do Culto de Ifá, o panteão dos Deuses e Deusas Africanas não estaria
    completo sem Orunmila (Ifá) e Esú. Òrúnmìlà traz a palavra dos Òrisà e, se
    preciso, de Olodumaré, enquando o Orixá Esú leva os pedidos dos seres
    humanos á grande corte celeste. E é este mecanismo que assegura a
    comunicação entre o Orun (Céu) e o Aye (terra).

    O Yoruba acredita que os Orixás estão em um plano superior a nós mortais. O
    corte Real dos Deuses Yoruba os Orixás jamais tratavam diretamente com os
    suplicantes, que eram obrigados a fazer suas solicitações e serviços de um
    intermediário, tanto para poder pedir como para obter resposta. A regra do
    sistema e igual a realeza Africana.

    O sistema oracular de Ifá não é um simples instrumento de adivinhação. O
    futuro iniciado tem que se preparar para isto, o Ori (cabeça) a nossa sede
    de existência tem que ser preparado, Esú terá que ser assentado, talvez
    outros Orixás deverão também ser cultuados, desde que seja determinado pelo
    jogo.

    Quando o Sacerdote Joga, é Esú ou Orunmila responde qual o Odú (signo) esta
    atuando na vida da pessoa, saberemos o que tem de bom ou ruim no destino
    daquela pessoa. O Odú nos mostra as tendências, personalidade e o destino do
    consulente. Daí a importância de um bom preparo do sacerdote que ira
    consultar o sistema oracular de Ifá. Uma leitura do sistema oracular de Ifá,
    sendo este um objeto de adivinhação sagrada, pode ocasionar graves problemas
    na vida do consulente, caso a interpretação seja feita errada e o trabalho
    mágico prescrito por Orunmila seja feita para uma energia que não pertença a
    pessoa em questão. Já vi muitos pessoas procurarem supostos sacerdotes e
    perderem tudo, casa, casamento, emprego etc..

    Quando Criamos Ifá para uma pessoa, fazemos com o objetivo de tentar acertar
    as coisas de sua vida. Quando interpretamos um Odú Eleda ou Orixá Eleda,
    estaremos trabalhando com o ancestral primeiro de origem e a matéria massa
    energia de origem da pessoa em questão, se a pessoa for do elemento fogo e
    trabalhamos com o elemento água, ocasionaremos um grande prejuízo para o
    consulente, daí a seriedade e a responsabilidade o Omo Awo (filho do
    Segredo). Se dermos um Odú ou um destino errado para o consulente estaríamos
    modificando o seu Karma ou Kadara aqui na terra. Sendo que os trabalhos
    mágicos que chamamos de Ebó, tem o objetivo de estabilizar as energias que
    no momento da vida da pessoa esta no seu aspecto negativo, daí imagine você
    colocar uma outra energia que não pertença a pessoa, com certeza ira
    acarretar grandes problemas.

    A iniciação do culto de Orunmila-Ifá é diferente da iniciação no Candomblé,
    não a raspagem de cabeça para este Orixá, e não há o transe de possessão
    para as pessoas sagradas a Orunmila-Ifá (Oxalá). Os sacerdotes de Ifá se
    especializam na manipulação dos objetos sagrados de Ifá. O futuro Omo Awo
    (filho do segredo) passam pêlos seguintes aprendizados:

    Genises Yoruba.

    Adivinhação Sagrada de Ifá, Erindinlogun, Ifá-Opele etc.


    Ewé, folhas sagradas e medicinais dos Orixás e Odùs. Ógun, Medicina Natural,
    magica e psicossomáticas.

    Êsé Ìtân Ifá, Versos dos contos de Ifá.

    Oriki, Orações e rezas.

    Odùs, signos ou reinos, energias que está relacionada com o nosso Destino
    Pessoal, o nosso Karma.

    Ebó Adimu, ebó significa Sacrifício, oferendas de comidas, sem sacrifício
    animal.

    Ebó Orixá, Comidas especificas sem sacrifício animal.

    Mitologia, enredo e as múltiplas qualidades dos Orixás. Ojubo, Igba Orixá,
    assentamentos, os altares de Culto e os lugares sagrados.
    Os Ewo (quizilas). Proibições e razão de sua existência.

    O culto a Natureza: Terra, Água, rios, riachos, o mar, arvores, vento e ao
    tempo.

    Acima de todas as forças está Deus, Olódùmarè, a Suprema força criadora que
    dá a existência, a substâncias e ao crescimento às demais forças; os Orixás,
    e abaixo destes o Homem.

    Todas as iniciações, obrigações até as oferendas ou trabalhos mágicos, visam
    atingir o Enikéji, o nome dado ao nosso Duplo. Enikéji do Yoruba, Eni -
    pessoa, Kéji - Segunda.

    O Culto, Ifá-Orunmila e um sistema, religioso, científico e filosófico, que
    veio da Mãe África, bastante diferente do sistema afro-brasileira,
    Candomblés, que sofreram muitas modificações, alterações e vários
    sincretismos, excluindo é claro as casas de Ilé Ase Orixás que mantém as
    Tradições primitivas vivas, estas casas são chamadas no meio como Casas de
    Tradição de Orixás.

    Após o retorno do culto de Orunmila-Ifá para o Brasil, o seu sistema também
    esta sofrendo alterações, os sincretismo também já foram feitos em algumas
    casas de culto de Ifá. Em Cuba o Culto de Ifá, há muitos anos já sofreram
    sincretismos e modificações da sua real essência.


    Tudo ao Senhor na Santa Ciência.

    Omo Ifá Awo Tunde Alberto Junior.
    albertojunior404@hotmail.com
    hanumanrama@yahoo.com.br

    Extraido do site: www.luzholistica.v10.com.br

    Participem. Curso via Webcam e audio.

    Ifá Olokum a Pratica de Jogo de Buzíos.

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    Dia 17/08/2006 as 20:00. Inscreva-se vagas Limitadas.

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    luz_holistica@yahoo.com.br
    posted by iSygrun Woelundr @ 11:31 AM   0 comments
    ORIXÁS E OS SIGNOS
    sábado, setembro 09, 2006


    ORIXÁS

    Os Orixás são divindades dos cultos Iorubás.

    Acima deles está Olorum o deus supremo.

    Cada Orixá está ligado a um fenômeno natural e / ou a uma atividade específica, ou ainda, a um aspecto da personalidade humana.

    No Brasil, em Cuba e no Haiti, cada um deles foi associado a um santo católico.

    As aventuras dos Orixás femininos e masculinos, seus casamentos e conflitos, formam uma rica mitologia.

    ORIXÁS E OS SIGNOS

    Tanto os Orixás, quanto os signos zodiacais são arquétipos – ou seja, são símbolos das idéias, dos valores e dos instintos que estão presentes no inconsciente dos seres humanos desde o início dos tempos.

    Assim, da mesma maneira que nascemos sob a regência de determinado signo e de determinada configuração astral, também somos influenciados por um ou mais orixás.

    E, em geral, o orixá que mais tem a ver conosco é aquele que possui as características mais próximas às do nosso signo – uma confirmação de que viemos ao mundo com as ferramentas necessárias para cumprirmos a missão que nos está reservada.

    ÁRIES
    OGUM
    Combativo, dinâmico e violento, esse deus guerreiro tem muitas das principais características arianas, como espírito de liderança, agressividade, coragem e impulsividade.

    TOURO
    OBÁ
    Esforçada e honesta, ela apresenta qualidades bem taurinas, como dedicação ao trabalho, sinceridade e realismo.

    GÊMEOS
    EXU
    Mensageiro que estabelece o contato entre os homens e os deuses, o irreverente Exu tem tudo a ver com os geminianos que sempre revelam versatilidade e capacidade de comunicação.

    CÂNCER
    IEMANJÁ
    A Doçura e o instinto maternal de Iemanjá são qualidades associadas a Câncer, cujos nativos têm como características uma forte ligação com a estrutura familiar e um acentuado instinto protetor.

    LEÃO
    XANGO
    Dominador e vaidoso, ele tem também outras características leoninas como senso de justiça, espírito nobre, generosidade a amor à fama.

    VIRGEM
    NANÃ
    Senhora da justiça, essa deusa da lama expressa também varias outras características virginianas, como disciplina, tranqüilidade, firmeza e senso de responsabilidade.

    LIBRA
    OXUM
    Charmosa e sensual, essa que é a mais sedutora das deusas tem tudo a ver com Libra, signo associado à beleza , ao amor, à sensibilidade e à arte.

    ESCORPIÃO
    OBALUAÊ
    O deus poderoso que governa tanto as doenças quanto a cura se identifica com as qualidades escorpianas como a profundidade, o mistério e a capacidade de transformação.

    SAGITÁRIO
    OXÓSSI
    Aventureiro solitário, senhor das matas e dos animais, esse deus está associado ao amor às viagens aos estudos e à liberdade que caracteriza os sagitarianos.

    CAPRICÓRNIO
    OXALÁ
    Pai dos orixás e criador dos seres vivos, Oxalá expressa as melhores características capricornianas. A paternidade, a persistência e o senso de dever.

    AQUÁRIO
    OXUMARÊ
    Trata-se de um deus vidente e dotado de uma permanente capacidade de renovação.
    Durante metade do ano é uma serpente (animal que muda constantemente de pele) e nos outros seis meses se transforma em arco-íris.
    Tais características o identificam aos aquarianos, que estão associados à vidência e à busca da novidade.

    PEIXES
    LOGUNEDÊ
    Duplicidade é a palavra chave desse deus que passa metade do ano como homem e metade como mulher.
    Por isso, ele se identifica com o signo de Peixes, que simboliza o equilíbrio entre o aspecto masculino e o aspecto feminino da nossa personalidade.
    posted by iSygrun Woelundr @ 10:44 PM   10 comments
    YEMANJA.

    DE:
    Silvia Maya.

    --------------------------------------------------------------------------------


    "EU SOU a energia de todas as mulheres.
    EU SOU a fragrância que inspira os corações femininos na jornada
    pela
    existência.
    EU SOU a guardiã dos mistérios da fertilidade e do amor.
    EU SOU a protetora espiritual dos que são fiéis aos votos
    espirituais
    de fazer o bem e de seguir conscientemente na seara da
    Espiritualidade.
    EU SOU Aquela que dissolve os malefícios com o poder das águas
    primordiais.


    EU SOU aquela que inspira as danças sagradas de todas as mulheres.
    EU SOU aquela que acalenta o coração feminino.
    EU ESTOU no leite de seus seios e na boca de seus filhos.
    EU ESTOU abraçada com seus parceiros.
    EU SOU todas as mulheres, seus desejos, seus sentimentos,
    suas dores e seus sonhos.
    EU SOU terna, dinâmica, ativa, passiva, empreendedora, romântica,
    sábia, trabalhadora, mãe, amiga, esposa, amante...
    Mulher total e incondicional!


    Personifico as mulheres sagradas de todos os templos e povos.
    Aqui no Brasil gosto de manifestar-me como Yemanjá, a Mãe das águas.
    Preste atenção na sonoridade desse nome, pois trata-se de um mantra
    originado
    nos povos antigos do Oriente. Yemanjá significa espiritualmente o
    poder
    de dissolução das emoções pegajosas. Significa o fluir das águas da
    felicidade que dissolvem as dores causadas pelas emoções pesadas.
    Yemanjá também é dança, alegria e sorrisos. É celebração de vida, é
    abraço de Mãe, é ternura de mulher, é perfume de bem-aventurança, é
    inspiração


    espiritual nos trabalhos de desobsessão e de pulverização das
    energias
    pesadas.
    Yemanjá, a Rainha do mar, que não gosta de ver as pessoas tristes
    por
    causa das emoções daninhas. A Senhora das águas, que orienta a todos
    para que
    sejam felizes e celebrem a vida.
    Diga a todos que não vale a pena ser infeliz por causa de amores que
    se



    vão, pois enquanto permanecer a tristeza, não haverá celebração. E a
    vida é
    sagrada! Precisa ser celebrada! E a vida é maior do qualquer um que
    partir.
    Pense no fluir das águas... na dança... no sorriso... na luz de
    Yemanjá!"
    (Extraido do site de Wagner Borges).






    ------------------------------------------------------------------------
    Paz, Amor, Harmonia e Liberdade.

    Silvia Maya.
    silvia_maya@hotmail.com
    luz_holistica@yahoo.com.br
    Cursos e atendimentos.


    Endereço do Grupo O Mundo Holístico.

    http://br.groups.yahoo.com/group/O_Mundo_Holistico/

    Para se inscrever responda este e-mail, pode ser embranco para:
    O_Mundo_Holistico-subscribe@yahoogrupos.com.br

    http://www.luzholistica.v10.combr

    posted by iSygrun Woelundr @ 10:26 PM   0 comments
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